segunda-feira, 22 de junho de 2009

CRIAÇÃO DE BOI ORGÂNICO E BOI VERDE E PRODUÇÃO DE LEITE ORGÂNICO


Como é a criação de boi orgânico?
O boi orgânico faz parte de um sistema que tem como premissa o economicamente viável, o ecologicamente correto e o socialmente justo. Além do animal ser criado de maneira mais saudável, é preciso que o pecuarista não esteja degradando a natureza e que ele ofereça a seus funcionários boas condições de trabalho e de vida. No sistema de produção do boi orgânico, o pasto não pode conter agrotóxicos ou adubação química. O animal pode receber as vacinas do calendário nacional, mas substâncias como vermífugos, carrapaticidas e hormônios são duramente combatidas. Inicialmente pode-se iniciar o sistema com bezerros desmamados, entre 8 e 10 meses. Futuramente só serão aceitos os bezerros nascidos no sistema orgânico. Por ser criado livre do estresse e em contato com a natureza, o boi orgânico apresenta menores chances de desenvolver doenças. Se acontecer, ele será tratado com medicamento homeopático ou fitoterápico. Se for algo mais grave e o animal precisar de remédio alopático, ele será isolado e permanecerá em um período de carência duas vezes maior do que o determinado para um tratamento convencional. Além de pasto, o boi pode receber sal mineral e até suplementação protéica energética, respeitando-se um percentual de 10% da matéria seca total consumida pelo animal. Os suplementos também não podem ser transgênicos. O primeiro abate nacional de boi orgânico foi realizado em julho/2001, no frigorífico de Nova Andradina- MS, pertencente ao Grupo Independência. A carne já foi comercializada com países do Mercado Comum Europeu, onde o consumo desse produto está consolidado entre a população. Atualmente 7 mil cabeças estão em processo de certificação pelo Instituto Biodinâmico (IBD) que atende às normas da Federação Internacional do Movimento da Agricultura Orgânica (IFOAM).
Quais são os custos e a rentabilidade na produção do boi orgânico?
A diferenciação de custos do sistema orgânico para o convencional é pequena, segundo técnicos pioneiros do Grupo Independência - Nova Andradina-MS. "Percebemos em nossos estudos que a produtividade não caiu e que os custos não aumentaram muito. Agora estaremos abatendo animais de cruzamento industrial com 28 meses, com 460 a 475 quilos". Para que a comercialização do produto se perpetue é preciso uma produção em grande escala. Pesquisas de aceitação do produto no mercado revelam que as pessoas aceitam pagar até 30% mais pela carne, desde que haja a certificação feita por um instituto, comprovando que o produto é realmente proveniente do sistema orgânico. A primeira fazenda certificada no Estado do Mato Grosso foi a Eldorado, em Corumbá, de propriedade do pecuarista Homero José Figliolini. Em uma área de 14,8 mil hectares estão sendo criados 4 mil animais no sistema orgânico. "Já existe até interesse de uma rede mundial de lanches para oferecer hambúrgueres feitos com carne orgânica", (ppimenta@gazetamercantil.com.br/ Paula Pimenta de Campo Grande- Gazeta Mercantil /DF, ano IV - N.º 911 - terça-feira, 24 de julho de 2001)
No que consiste a produção de boi verde?
Segundo os seus idealizadores, produzir o boi verde, consiste na produção natural ou ecológica, aproveitando as condições da propriedade. Ele alimenta-se exclusivamente de capins, seja pastagens ou outros, dispensando o uso de rações e grãos de fora. A diferença deste com o boi orgânico, é que ele não possui selo de uma entidade certificadora. Não exige pesados investimentos em instalações, mão-de-obra ou gastos que oneram o projeto pecuário. Basta dedicar atenção especial à qualidade da comida oferecida aos animais, suplementá-los na hora certa e utilizar um manejo simples, moderno e objetivo para obter um novilho precoce, com pelo menos 16 arrobas, e carcaça pronta em menos de dois anos,e, o melhor, a um custo favorável. Uma das entidades idealizadoras, que apostam na criação do boi verde, é o Núcleo de Criadores de Novilho Precoce do Triângulo Mineiro. Nessa região 130 pecuaristas com um rebanho de mais de 300 mil cabeças, investem na técnica, com excelentes resultados. Estão gastando cerca de R$ 30,00 por arroba para produzir o boi verde e a receita média é de R$ 38,00/arroba. O ganho por novilho de 16 arrobas supera, com folga, R$ 120,00. Considerando-se a diferença da idade de abate, no acerto final, obtém-se margem de lucro 100% superior ao processo tradicional. Para essa entidade de pecuaristas, criar boi verde não é apenas mandar o animal para o pasto. Alguns cuidados são necessários para garantir a fertilidade do solo e do capim, além de complementar a alimentação dos animais com sal mineral de qualidade e fornecer sal proteinado no período da seca. Com esses cuidados, os animais têm condições de enfrentar melhor o período de estiagem e até manter a capacidade de engorda. Uma das vantagens da criação do boi verde, valorizada pelos pecuaristas, é a redução do tempo de abate. Em condições propícias, obtém-se um animal resultante de cruzamento industrial, pronto para o abate entre 18 meses e 24 meses. Pelo método tradicional, esse tempo chega a 3,5 anos. Outro benefício é a qualidade de carne. Como o novilho é abatido novo, sua carne é mais macia e de sabor mais apurado. Vale a pena ressaltar o potencial de exportação, pois o mercado mundial valoriza muito esse tipo de carne e o Brasil possui as melhores condições de produzi-la. Outro fator a considerar é a preferência do consumidor. Pesquisas indicam que ele está propenso a pagar mais por produtos ecologicamente corretos e mais saudáveis. Isso sem falar na relação custo/benefício: menores custos de produção, abate mais cedo e mercado comprador mais promissor. O pecuarista tem muito a ganhar investindo no boi verde. O mercado internacional está se abrindo à carne brasileira. Mas precisamos produzir mais e melhor para ocupar esse espaço. O boi verde poderá ser a nossa resposta à participação no mercado de carne de qualidade.
No que consiste a produção de leite orgânico?
A produção orgânica de leite segue, basicamente, dois princípios: a alimentação das vacas deve ser produzida, majoritariamente, sem agrotóxicos (é permitido incluir apenas de 15% a 30% de produtos não orgânicos na composição de rações) e a medicação dos animais tem que ser natural. Quanto à alimentação, deve-se aproveitar tudo que é produzido na propriedade, de forma ecológica ou orgânica. Como exemplo, na Fazenda São José (Município de Santo Antonio da Posse-SP), de propriedade do Eng. Agr. Roberto Machado, além de leite, produz grande variedade de hortaliças, verduras e alguns grãos, por isso, alimentar o gado de forma adequada não é problema. São cerca de 80 hectares de pastagem, além de capineiras de camerun e plantio de cana. Como toda a fazenda usa métodos orgânicos, as 30 vacas mestiças também recebem grande volume de restos das culturas, o que favorece a diversificação alimentar proposta por esse tipo de manejo. Muitos criadores avançam no caminho da produção orgânica com uso da homeopatia e ervas no tratamento de doenças e cultivo de forragem para o gado sem aplicação de insumos químicos. O tratamento de doenças com chás e extratos de plantas tem mostrado grande eficiência e efeitos até mais rápidos que os de medicamentos alopáticos, garantem os produtores e veterinários. "Alho misturado ao sal ou à ração como repelente de parasitas, chá de camomila, malva ou folhas de goiabeira contra diarréia, chá de erva rubim contra inflamações, folhas de bananeira contra vermes, tudo isso tem eficiência altíssima e substitui os produtos alopáticos". A conversão do sistema de manejo tradicional para o orgânico, segundo os métodos usados pelos veterinários homeopáticos para gado mestiço, leva de um a dois anos e deve começar pela substituição imediata e quase total da alopatia pela homeopatia. Para ser economicamente viável, o alimento orgânico tem que ser produzido na propriedade, e isso demanda um certo tempo. A veterinária paulista Maria do Carmo Arenales, uma das maiores autoridades em homeopatia animal do país, aconselha que, além de ser criado a pasto, na pecuária leiteira orgânica o gado seja mestiço. "Todo o manejo orgânico leva a um aumento da resistência dos animais. Mas é importante que, geneticamente, eles sejam mais resistentes a doenças, o que não acontece com a maior parte das raças européias puras", explica a veterinária.

Há vantagens na produção do leite orgânico?
Produzir leite no Brasil, principalmente em pequena e média escalas, nunca foi atividade muito rentável. A dificuldade dos criadores é constante,e nos últimos anos agravou-se pelo aumento dos custos de produção e pela redução do número das empresas que compram o leite, mas os irmãos Roberto e Eduardo Machado, proprietários da Fazenda São José, em Santo Antônio de Posse, município a 200 quilômetros de São Paulo, vivem uma situação bem diferente com o leite orgânico. Enquanto o preço pago pelas usinas gira em torno de 25 centavos o litro, eles recebem, com a venda direta ao consumidor, por volta de 80 centavos. Com produção de 120 litros de leite por dia, eles têm um rendimento médio de 3 mil reais por mês. A razão do preço maior está no diferencial da produção dos irmãos Machado: o leite é orgânico, e, como todos os produtos ecológicos, tem uma clientela disposta a pagar mais caro por alimentos mais saudáveis. Para os pecuaristas orgânicos "Juntando o que se ganha com a não utilização de agrotóxicos na produção de alimentos e com o uso de medicamentos homeopáticos, muito mais baratos que os alopáticos, a economia pode chegar a 70%. É verdade que a necessidade de mão-de-obra aumenta, mas a redução dos custos de produção e a valorização do produto certamente são Compensadoras".

terça-feira, 14 de abril de 2009

Toxicidade de alguns inseticidas em comparação com o NIM

(Ware, 1994; Farm Chemicals Handbook 1996, Weinzierl and Henn. 1994)

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Toxicidade de alguns produtos de Nim


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Não provoca mutações
Não é cancerígeno
Não é tóxico para organismos benéficos

Relatório sobre substância mosquicida em teste

Primeiro Experimento
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Metodologia
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Realizamos a aplicação do produto FloraNeem em duas propriedades que estavam com animais apresentando mosca dos chifres em quantidade bastante expressiva. Estimamos que deveriam ter aproximadamente 1200 moscas por animal.
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Município: São Gabriel do Oeste - MS
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Animais tratados: 100 vacas da raça nelore, invernada no 23
Animais controle: 300 vacas raça nelore, invernada no 19
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Início do tratamento: 05.02.2001
Término do tratamento: 12.03.2001
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Modo de aplicação: Pulverização com bomba costal marca Jacto, em todo o corpo do animal. Foi pulverizado 5 litros da calda em cada animal, apenas uma vez, período matutino.
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Concentração do produto utilizado: FloraNeem a 2% diluído em água.
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Observações: observamos que as moscas que foram atingidas pela calda no momento da pulverização morreram na hora. O local do corpo do animal onde ficou molhado com a calda, as moscas não sentavam mais.
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O produto FloraNeem manteve os animais tratados sem moscas do chifre por um período de 90 dias consecutivos. O lote controle, neste período ficaram repletos de moscas. Durante este período houve precipitação pluviométrica na média de 20 mm, durante quatro chuvas, ocorridas nos dias 13.02; 22.02 e 08.03.2001.
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Conclusão: O produto nesta concentração experimental foi eficaz no controle da mosca do chifre.
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Segundo Experimento
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Município: Bonito – MS
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Animais tratados: 150 bois de engorda raça nelore
Animais controle: 150 bois de engorda raça nelore
A infestação de moscas do chifre nos bovinos eram de aproximadamente 1000 indivíduos em cada animal
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Início do tratamento: 12.02.2001
Término do tratamento: 26.03.2001
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Modo de aplicação: Produto preparado para aplicação Pour-ON, na concentração de 5% em óleo de soja.
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Utilizamos a quantidade de 10 mL para cada 100 Kg de peso vivo de cada animal. O produto foi distribuído ao longo do lombo, desde a cernelha até a anca. O máximo aplicado foi de 30 mL nos animais que excederam 300 Kg de peso vivo.
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Observações: Observamos que as moscas que foram atingidas pelo produto na hora da aplicação, morreram imediatamente. No local onde o produto se espalhou, as moscas não sentavam mais.
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Resultado do Teste: O produto FloraNeem manteve os animais tratados sem moscas do chifre por um período de 92 dias consecutivos. O lote testemunha ficou repleto de moscas do chifre durante este período. As chuvas ocorreram nos dias 20.02; 28.02; 03.03 e 13.03.2001, com média de precipitação de 30 mm.
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Conclusão: O produto FloraNeem em teste, mostrou ser eficaz na concentração de 5% pour-on, por 92 dias.
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Os veterinários nos informaram que os bois possuem cerca de 25 a 35 moscas por animal, ou seja menos de 10% da quantidade na qual se recomenda intervir com mosquicidas. Já se passaram mais de 90 dias da aplicação. Observaram também um controle efetivo e repelência dos carrapatos. Os que estavam no animal, murcharam e caíram; os outros que estavam no pasto tentavam subir no animal, mas não se fixavam, ou seja, não parasitavam os animais.

Nim no Brasil

Apesar do Nim ser utilizado e estudado em todo o mundo, muitos agricultores brasileiros, talvez devido a falsas promessas da revolução verde, ainda duvidam de suas qualidades, ou aceitam as qualidades da planta com moderação, desejando testá-las antes. Esta consciência de saber que não existem produtos milagrosos na agricultura e que é necessário testar e conhecer melhor as novidades agrícolas, talvez seja o maior benefício desta agricultura convencional insustentável e suicida a qual o agricultor esperto já escapou.

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O agricultores que estão utilizando os produtos do Nim estão percebendo suas qualidades no controle de pragas e algumas doenças nos cultivos e criações:
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Resultados de Pesquisa

Mortalidade de lagartas de Spodoptera frugiperda alimentadas com folhas de milho tratadas com FloraNeem
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FloraNeem (extrato de folhas de Nim)
Testemunha (água destilada) * pela fórmula Abbott
Quinabra Química Natural Brasileira Ltda.
Prof. José Djair Vendramim (Depto. Entomologia - ESALQ)
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Estes resultados expressam o nível de controle que se pode alcançar com os extratos de Nim, ou seja acima de 90%, com a qualidade de não afetar os inimigos naturais (predadores, parasitas e entomopatógenos), desta forma, é possível manter a população da praga a níveis baixos, fora do nível de dano. Entretanto, vale lembrar que é possível se controlar esta lagarta com o uso de Boro no solo ou na semente do milho, segundo Primavesi no livro “Práticas Alternativas de Controle de Pragas e Doenças na Agricltura.
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Em recente pesquisa em um pomar de Acerola no município de Inadiatuba, o agricultor Klaus J. G. Bouillon vem utilizando e comprovando as qualidades do óleo de Nim no controle de pulgões, cochonilhas e ácaros. Está utilizando o óleo e logo estará utilizando-se das folhas de seu plantio de 100 árvores de Nim. As folhas podem ser utilizadas ao fim de 1 ano, onde são feitas podas de formação, retirando-se galhos laterais que saem a menos de 1,5 metros de altura.
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Controle microbiano de pulgões em Acerola em comparação com Óleo de Nim


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Nos próximos artigos sobre o Nim traremos alguns outros resultados de pesquisa e de testes a nível de campo com os produtos do Nim
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• Teste de qualidade e propriedades físicas do óleo de Nim
• Citrus - Manejo de Pragas com produtos de Nim
• Goiaba - Mosca das frutas, efeito repelência
• Morango - Ácaros, controle dos focos na lavoura• Dedetização - locais públicos e residências: baratas, mosquitos, moscas, ácaros
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As aplicações dos produtos do Nim são ilimitados, porém deve-se aplicá-los com critério a fim de se ter maior resposta das qualidades desta milenar planta.
Há empresas fabricando extratos de folhas de Nim, porém o óleo ainda é importado da India e República Dominicana e possui controle de qualidade que podemos assegurar, pois é resultado de um projeto entre aquele governo e a GTZ, onde foi selecionada a variedade de Nim de maior vigor, produção e conteúdo de azadirachtina. Atualmente conta com 5 milhões de árvores em produção e exporta produtos de Nim para todos países do mundo. As mudas produzidas e disponíveis na Nim do Brasil provém também da Rep. Dominicana.

Organismos do solo e o Nim

Um aumento na população de fungos foi observada em solos que receberam torta de Nim entre eles espécies microbivoros e micóphagas de nematóides.

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Entretanto foi observado um incermento na a população de minhocas da espécie Eisenia foetida em solos tratados com folhas e sementes de Nim na concentração de 5% v/v, sob condições de casa de vegetação e campo. A reprodução foi levemente favorecida por um período de 13 dias em um substrato enriquecido com Nim. Vários produtos do Nim foram acrescentados em vasos de cultivo de tomate (1% v/v) e nenhum efeito negativo foi observado (RÖSSNER, J. & ZEBITZ, C.P.W. 1986).
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Número e biomassa de minhocas por m2 no campo

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Espécies encontradas em ordem decrescente de abundância: Allolobophora caliginosa, Lumbricus terrestris, A. chlorotica, A. rosea, L. castaneus, Octolasium cyaneum, L. rubellus.
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Fonte: RÖSSNER, J. & ZEBITZ, C.P.W. 1986, Effect of soil treatment with Neem products os earthworms (Lumbricidae), Proc. 3rd. Int. Neem Conf., Nairobi, pp. 627-632.
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Efeito sobre Organismos benéficos

Estudos de Martinez (2000) mostraram que o óleo de Nim (0,5%) pulverizado sobre joaninhas Cicloneda sanguinea, não provocou aumento de mortalidade, quando comparadas às que receberam apenas água como pulverização.
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Almeida (2001) em trabalhos em pomares de acerola que receberam pulverizações de óleo de Nim, observou um aumento dos pulgões parasitados por microhimenópteros quando comparados a parte do pomar que recebeu pulverizações de Pirimor.
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O efeito residual do Nim é ecológico pois protege ou afeta muito pouco os parasitas e predadores das pragas, resultando assim em um controle mais prolongado das pragas, ou seja, como o Nim não baixa a população dos inimigos naturais das pragas, mas apenas destas.
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Possibilidade de Resistência dos insetos aos extratos de Nim

Alguns trabalhos tem mostrado que o Nim proporciona pouca possibilidade de resistência aos insetos, pois não é uma substância pura como a maioria dos inseticidas existentes no mercado.
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Fatores de resistência (rf)* a Decis (Deltametrina) e extratos de sementes de Nim em duas variedades de P. xylostella, var.1 e var. 2

*rf = DL 50 em variedade tratada / DL50 em variedade não tratada (valor do controle)
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Fato é que não houve sinais significativos de resistência sob as mesmas condições em extrato de sementes de Nim, confirmando a hipótese de que P. xylostella estabeleceria resistência mais facilmente à um inseticida monofatorial (deltametrina) que para um inseticida polifatorial (extrato de Nim).

Nematóides e o Neem

Estudos sistemáticos sobre o uso de produtos FloraNeem contra nematóides parasitas foram iniciados na India na década de 60. Entretanto, trabalhos recentes tem demonstrado que principalmente a torta de nim, que são as sementes após a extração do óleo, utilizado junto ou simplesmente como adubo, possuem a capacidade de afetar o desenvolvimento e reprodução de nematóides fitófagos.

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Diferentes partes da árvore contem um grande número de compostos que são tóxicos aos nematóides, destes os principais são nimbin e salanim.
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Produtos FloraNeem usados no solo são mais tóxicos ao nematóide parasita das plantas após um certo período de decomposição do que imediatamente após a sua adição. Durante a decomposição formam gás de amônia, ácidos graxos livres sendo atribuidos a eles o efeito nematicida. Formaldeido, acetona e fenóis presentes na torta de Nim, também são responsáveis pelo efeito nematicida.
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Fonte: SCHMUTTERER, H. The Neem Tree, source of unique products for integrated pest manegement, medicine, industry and other purposes, Cambridge; Toquio: VCH, 696pp, 1995.
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Vermes Humanos e em animais domésticos

Extrato aquoso de sementes foram bem efetivos contra ascariasis causado por Ascaris lumbricoides ( Medicina Ayurvedica e Unani)
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Extratos de sementes foram usados no controle de vermes em novilhos e caprinos. DEL MORAL R. (1994) constatou 89,8% de eficiência contra Strongyloides sp., 85,7% contra Trichuris sp. E 100% contra Moniezia sp. Os resultados foram melhores que os obtidos com o produto sintético Tetramisol. Vermes de pássaros também foram controlados com FloraNeem.
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Toxicidade de FloraNeem contra fitonematóides

• Folhas de Nim são fitonematicidas tanto frescas, secas ou como extratos fervido.
• Flores, casca da árvore e resina são tóxicas a algumas espécies de nematóides, porém são pouco efetivos no controle. (SIDDIQUI & ALAN, 1985)
• Extrato de raízes de Nim são tóxicos a várias espécies de nematóides. Exudatos de raízes do Nim também possuem poder nematicida e são efetivos contra Hel. Indicus, Hop. Indicus, R. reniformis, T. brassicae, M. incognita entre outros (ALAM et al. 1975)
• Extrato de frutas frescas foram efetivos contra Pratylenchus spp. (GILL, 1972) e outros nematóides parasitas como Hop. indicus, T. brassicae, R. reniformis e M. incognita (SIDDIQUI & ALAN, 1985)
• Sementes moídas ou extrato aquoso delas são nematicidas para o segundo estágio juvenil de M. incognita (MOJUMDER e MISHRA, 1991). Eficiência nematicida varia entre as espécies de nematóides, M. incognita é mais sensível que R. reniformis, T. mashhoodi e Hop indicus, e os nematóides saprofíticos foram menos sensíveis ainda. Extrato de sementes obtido com água fervida também se mostrou efetivo contra R. reniformis.
• Torta é o principal produto do Nim para controle de nematóides. Extrato aquoso foi efetivo no controle de M. incognita, Hop. indicus, T. brassicae e R. reniformis.
• Óleo tem sido pouco utilizado no controle de nematóides. No entanto, o óleo se mostrou não efetivo contra o segundo estádio juvenil de M. incognita.
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FloraNeem impede /ou diminui a eclosão de ovos e penetração de fases jovens de nematóides em plantas tratadas.
O pré-tratamento das raízes das mudas de tomate com FloraNeem, inibiu a penetração de Meloidogyne incognita nas raízes.
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Tratamento com pó de folhas (1 a 5%) em pré- ou pós transplante das mudas de tomate, reduziu o número de galhas, reduziu a população de nematóides e a produção foi aumentada.
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Doses de 5% (v : v) de sementes ou folhas secas moídas causaram fitotoxidade, porém quando se aplica 1% (v : v) uma semana antes do plantio, não ocorre fitotoxicidade.
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Tabela 3: Atividade nematicida de extrato de sementes sobre Meloidogyne incognita em segundo estagio juvenil (L2) - in vitro

Controle das pragas do Tomateiro

Recente tese de mestrado do agrônomo Marcos Aurélio Anequini de Macedo, orientado pelo prof. Dr. Arlindo Leal Boiça Júnior (UNESP-Jaboticabal), mostrou que o FloraNeem controla eficientemente todas as pragas do tomateiro.

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Táticas de controle de pragas em duas cultivares de tomateiro RASTEIRO

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RESUMO – Comparou-se em condições de campo, visando o controle de pragas do tomateiro em duas cultivares de crescimento determinado, as seguintes táticas de controle: a) Convencional (C) – pulverizações com os produtos metamidophos, buprofezin, acephate, cipermetrina, abamectina, permetrin, teflubenzuron e lufenuron, aplicados em intervalos de três a seis dias; b) Manejo Integrado de Pragas (MIP) – nível de ação de cada praga para aplicações de imidacloprid, triflumuron, lufenuron e abamectina; c) MIP-Azadirachta indica (Nim) - nível de ação de cada praga para aplicações do produto comercial FloraNeem (1,2% de azadiractina) a 0,5%.
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As táticas de controle MIP e MIP-Nim foram eficientes no controle das pragas do tomateiro, não diferindo da tática C que apresentou as menores médias de infestação. As táticas de controle reduziram o número de plantas viróticas e as cultivares AP533 e Rio Grande influenciaram a população do pulgão e do tripes, sendo a cultivar Rio Grande mais preferida pelo pulgão e menos preferida pelo tripes em comparação a AP533. As táticas de controle C, MIP e MIP-Nim promoveram maiores produções do tomateiro com incrementos de até 74%. O número de pulverizações foi reduzido em até 74% com as táticas MIP e MIP-Nim, comparado ao método C. O produto natural FloraNeem é uma alternativa promissora no controle de pragas do tomateiro em campo, que se ajusta ao MIP.
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Tabela 8. Porcentagem média de perda por frutos broqueados e produção (t/ha) para comércio in natura e indústria de duas cultivares de tomateiro de crescimento determinado submetidos a três táticas de controle. Pongai, 2001.

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Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna, não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey. ** 1% e * 5% de significância pelo teste F, ns – não significativo.
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Pragas controladas com o FloraNeem: vetores de virose : pulgões, tripes e mosca branca
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Lepidopteras: Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis), broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea), traças (Tuta absoluta e Phthorimaea operculella);
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Percevejos: percevejo-do-tomate (Phthia picta e Corythaica cyathicollis)
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Besouros: Vaquinha-da-batatinha (Epicauta atomaria), brasileirinho (Diabrotica speciosa), bicho-da-tromba-de-elefante (Phyrdenus divergens e Faustinus),
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Ácaros, grilos, lagarta rosca, mosca minadora.
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Tabela 6. Lista de ingredientes ativos, época e número de pulverizações nas cultivares de tomate de crescimento determinado submetidos a três estratégias de controle de pragas.

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MACEDO M. A. A., Táticas de controle de pragas em duas cultivares de tomateiro rasteiro, Dissertação de mestrado, UNESP, Jaboticabal, SP, 60p, 2003.

Efeito dos extratos de Nim sobre pupas de Liriomyza Trifolii (minadora das folhas) em batata

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Efeito dos extratos de Nim sobre Liriomyza trifolii (minadora das folhas) em batata, pulverizadas sobre as folhas após a aparição das minas.


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Fonte: MEISNER, J.; MELAMED-MADJAR, V.; YATHOM, S. & ASCHER, K.R.S., The influence of Neen on the european corn borer (Ostrinia nubilalis) and the serpentine leafminer (Liriomyza trifolii) Proc. 3rd Int. Neem Conf., Nairobi, pp:461-477, 1986.
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Conclusão:

O Nim também possui efeito sistêmico, porém isto ocorre após o 3º dia da aplicação no solo do extrato aquoso de Nim.

Efeito de produtos cúpricos no controle da ferrugem asiática da soja


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A ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, vem causando prejuízos alarmantes na sojicultura brasileira nos últimos dois anos. A produção da safra 2003/2004, estimada em 61 milhões de toneladas não ultrapassará os 51,5 milhões de toneladas devido aos danos causados pela doença. O presente trabalho objetivou estudar o controle da ferrugem por meio de produtos a base de cobre, bem como quantificar a melhor dosagem a ser aplicada. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições na FCAV/UNESP – Campus Jaboticabal.
O tratamento em que aplicou-se o produto Calda Bordalesa pH 7 a 1,0% apresentou um controle satisfatório quando comparado aos demais, o que não aconteceu com os demais tratamentos. Como conclusão, obteve-se que o produto Borda Ferti pH 7 aplicado na concentração de 1,0% apresenta um bom controle da doença, e que a calda bordalesa não apresentou controle satisfatório.
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INTRODUÇÃO

A ferrugem asiática de soja, causada pelo fungo Phakopsora packyrhizi Sydow & P. Sydow, foi constatada pela primeira vez no continente americano em março de 2001, no Paraguai, oportunidade em que causou redução de rendimento de 1.100 kg/ha. Trata-se de uma doença de muita importância em áreas tropicais e subtropicais (CARVALHO e FIGUEIREDO, 2000). Na safra 2001/2002, a doença voltou a ocorrer em todo o Paraguai e nos estados brasileiros do Rio Grande do Sul, do Paraná, de São Paulo, de Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso e de Goiás. Nos locais mais atingidos, as reduções no rendimento de grãos foram estimadas entre 30% e 70%. A perda por ferrugem, no Brasil, em 2002, foi estimada em 112 mil toneladas, ou US$ 24,7 milhões, considerando o valor de US$ 220,50 por tonelada de grãos (YORINORI, 2002; YORINORI et al., 2002). Na safra 2003/2004, segundo estimativas realizadas pelo USDA, o Brasil seria responsável por uma produção de cerca de 61 milhões de toneladas, o que não será atingido devido a fatores desfavoráveis de clima e ao ataque da ferrugem. Segundo estimativa realizada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) a safra brasileira não ultrapassará 51,5 milhões de toneladas.
A resistência genética seria a melhor alternativa para o controle, mas no momento nenhuma variedade comercial apresenta resistência à doença. Desta forma o controle por meio de pulverização de fungicidas vem sendo utilizado elevando o custo de produção da cultura (ITO et al, 2004). A utilização de produtos a base de cobre seria uma boa alternativa para o controle da doença, devido ao seu baixo custo e também a sua baixa toxicidade. O presente trabalho tem por objetivo testar a eficiência de um produto cúprico, bem como determinar a melhor dosagem a ser utilizada no controle da ferrugem asiática.
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MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi instalado no ripado, situado na área experimental do Departamento de Produção Vegetal, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP- Câmpus Jaboticabal. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos testados são apresentados: tratamento 1: testemunha; tratamento 2: aplicação do produto Calda Bordalesa pH 7 a 0,10 L p.c. / 100L de água, tratamento 3: aplicação do produto Calda Bordalesa pH 7 a 0,70 L p.c. / 100L de água, tratamento 4: aplicação do produto Calda Bordalesa pH 7 a 1,00 L p.c. / 100L de água, tratamento 5: aplicação de Calda Bordalesa 1,50 L p.c. / 100L de água e tratamento 6: aplicação do fungicida epoxiconazole + pyraclostrobin (Ópera) 0,5 l/ha. O produto comercial Calda Bordalesa pH 7 com pH estabilizado em 7, e com uma garantia de 7% de cobre e 3,3% de cálcio.
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Cada tratamento foi composto por um vaso contendo dez plantas da variedade MG/BR 46 (Conquista). No momento da realização do experimento as plantas se encontravam no estádio V5 de desenvolvimento (escala fenológica de FEHR e CAVINESS, 1997), apresentando quatro trifólios totalmente desenvolvidos. As pulverizações com os produtos testados ocorreram no mesmo dia da inoculação, isso com o intuito de se testar o efeito preventivo dos mesmos.
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A pulverização com os produtos foi realizada no período da manhã e a inoculação com o fungo foi realizada no final da tarde para evitar as altas temperaturas e favorecer a germinação e penetração do patógeno. A suspensão de esporos utilizada na inoculação foi conseguida através da pincelagem de folhas coletadas na própria Universidade, de onde se obteve os esporos. A concentração da suspensão de esporos foi ajustada para uma concentração de 4 x 105 esporos/mL, através de determinações efetuadas em hemocitômetro. As pulverizações dos fungicidas e da suspensão de esporos foram efetuadas com a ajuda de pulverizador Brudden L de 5 L. Após a pulverização com a suspensão de esporos, os vasos foram recobertos com sacos plástico preto por um período de 24 h para simular uma câmara úmida e escura, condição necessária para a ocorrência da infecção. Após o período de 24 h, os vasos foram mantidos sob nebulização, que por três vezes ao dia, realizaram um molhamento da superfície foliar. Após 20 dias da inoculação foi realizada a avaliação do nível de infecção da doença por meio de escala de notas propostas pela Embrapa para ferrugem asiática, sendo esta variando de 1 a 5, onde 1 – 1% a 4% de área foliar infectada (AFI), 2 – 5% a 19% de AFI, 3 – 20% a 49% de AFI, 4 – 50% a 74% de AFI, 5 – mais de 74% de AFI.
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Após transformação em RAIZ QUADRADA DE X + 0,5, os resultados foram submetidos a análise de variância pelo Teste F e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise de variância estão apresentados na Tabela 1, onde se pode verificar que houve diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos.
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Tabela 1. Análise de variância dos resultados obtidos no estudo dos efeitos de produtos aplicados em diferentes dosagens para controle da ferrugem asiática

** F significativo a 1% de probabilidade
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Como pode ser observado na Tabela 2, os tratamentos com o Calda Bordalesa pH 7 nas dosagens de 0,10 L p.c. / 100L de água, 0,70 L p.c. / 100L de água e a calda bordalesa a 1,50 L p.c. / 100L de água apresentaram um maior nível de infecção de ferrugem, não diferindo da testemunha. Entretanto, no tratamento com o produto Calda Bordalesa pH 7 a 1,00 L p.c. / 100L de água, verificou-se um controle satisfatório da doença, o que sugere que o emprego do produto poderá ser promissor. A maior eficiência no controle da ferrugem foi obtido com o fungicida epoxiconazole + pyraclostrobin (Ópera), porém foram observados sintomas de fitointoxicação. Estudos mais detalhados sobre o emprego do produto Calda Bordalesa pH 7 deverão ser efetuados posteriormente.
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Tabela 2. Médias do nível de infecção com ferrugem asiática com comparação pelo Teste de Tukey

1/ Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade
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CONCLUSÕES

Através dos resultados apresentados no presente trabalho pode-se concluir que:
O produto comercial Calda Bordalesa pH 7 apresentou um controle satisfatório da ferrugem asiática na dosagem de 1,0 L p.c. / 100 l de água.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO JÚNIOR, A. A. de; FIGUEIREDO, M. B. A verdadeira identidade da ferrugem da soja no Brasil. Summa Phytopathologica, Jaboticabal, v. 26, n. 2, p. 197-200, abr./jun. 2000.
*
FEHR, W. R.; CAVINESS, C. E. Stage of soybean development. Ames. Iowa State University, 1981. 12p (Iowa Cooperative Extensive Service. Special Report, 80). ITO, M. A., FUDO, C. H., ITO, M. F.
*
Tetraconazole fungicide in the control of soybean rust on three severities levels. In: VII World Soybean Research Conference. Abstracts of contributed papers and posters. Foz do Iguassu, February 29 to March 5, p.87, 2004.
*
YORINORI, J.T. Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi): ocorrência no Brasil e estratégias de manejo. In: II Encontro Brasileiro sobre Doenças da Cultura da Soja. Resumos de Palestras. Passo Fundo, Aldeia Norte, 20-21 agosto 2002. p.47-54, 2002.
*
YORINORI, J.T.; MOREL, W.P.; FREDERICK, R.D.; COSTAMILAN, L.M.; BERTAGNOLLI, P.F. Epidemia de ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) no Brasil e no Paraguai, em 2001 e 2002. Fitopatologia Brasileira, v.27 (Suplemento), p.S178, 2002. Resumo.

Teste Algodoeiro

Foi realizado um teste dos produtos da Bioorgânica no controle de pragas e doenças do algodoeiro, em Campo Verde (MT).
Área: 50 ha localizada no meio do cultivo da fazenda (área total de algodão: 11.000 ha)

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Variedade: Cedro
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O manejo do solo foi igual em todas as parcelas do teste, diferenciando somente quanto aos produtos para controle de pragas e doenças.
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Aos 65 dias foi separado uma parte e manejado no sistema misto, com produtos da Bioorgânica e alguns inseticidas e fungicidas conforme a necessidade.
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Tratamento Fitossanitário do Algodoeiro com Produtos Base Agrícola
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Dessecação das plantas espontâneas com redução de herbicida em 30%: FloraNeem 0,5 L/ha + 70% da dosagem do herbicida (Roundup). Foi colocado 1º a água, depois o FloraNeem e por último o herbicida
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Após a dessecação, não foi aplicado Bio Fish 1 L/ha, para repor microganismos no solo, pois afetado pelo herbicida.
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Para controle de doenças Ramulose e Ramulária, sugerimos as seguintes pulverizações:

* 35 Dias: Base Ca-S Super S-20 1L + 50 g de sulfato de cobre + 1 Kg de Bio Silício em 100 litros de água. Em porcentagem será 1% de Base Ca-S + 0,05% de Sulfato de Cobre + 1% de Bio Silício.
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* 45 a 52 Dias: Calda Bordalesa a 2 L + 1 L de Bio Silício + Bio Fish 0,5 L em 100 litros de água. Em porcentagem é 2% de Calda Bordalesa + 1% de Bio Silício + 0,5% de Bio Fish.
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* Base Ca-S 1L + 50 g de sulfato de cobre + 1 Kg de Bio Silício em 100 litros de água. Em porcentagem será 1% de Base Ca-S + 0,05% de Sulfato de Cobre + 1% de Bio Silício.
*
* Calda Bordalesa a 2 L + 1 L de Bio Silício + Bio Fish 0,5 L em 100 litros de água. Em porcentagem é 2% de Calda Bordalesa + 1% de Bio Silício + 0,5% de Bio Fish.
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* Base Ca-S 1L + 50 g de sulfato de cobre + 1 Kg de Bio Silício em 100 litros de água. Em porcentagem será 1% de Base Ca-S + 0,05% de Sulfato de Cobre + 1% de Bio Silício.
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RESUMO do tratamento para controle/prevenção contra Doenças no algodoeiro

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Para controle de insetos pragas, sugerimos as seguintes pulverizações:

* 30 dias: FloraNeem a 1% . Para 100 L de água, 1 L de FloraNeem. Aplicar 100 L por hectare desta calda.
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Pode ser aplicado no sistema BVO (baixo volume oleoso), desta forma colocar a mesma quantidade por hectare
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Fazer o monitoramento da incidência das pragas e pulverizar esta mistura sempre que estiver no início da infestação, antes de atingir o nível de ação, pois os produtos levam algum tempo para agir nas pragas. O FloraNeem é basicamente repelente, anti alimentício e anti ecdise, desta forma leva algum tempo para agir nos insetos, 1 a 3 dias.
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O FloraNeem foi formulado para controlar eficientemente todos os tipos de pragas, sugadores (pulgões, percevejos), desfolhadores (lagartas), pragas da maçãs (bicudo, lagartas, brocas) e ácaros
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Sugerimos fazer 7 pulverizações com o FloraNeem, dependendo da infestação.
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Se o foco maior for percevejo (final de ciclo), acrescentar à mistura, 0,5% de sal (Cloreto de sódio).
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* Se o algodoeiro estiver sem pragas e chegar o tempo de pulverizar, pode-se reduzir a dosagem do FloraNeem para 0,5%.
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Os demais procedimentos, como tratamento de sementes, adubações de plantio e cobertura permanecem os mesmos do tratamento convencional.
Sugerimos que a adubação de cobertura com uréia seja misturada com 15 a 20 Kg/ha de Boro (ulexita), que tem 11% de Boro, sendo 7,5% prontamente disponível. Aumenta o pegamento de flores e tamanho da fibra.
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Se for possível coloque também Sul-Po-Mag 40 Kg/ha em cobertura, como fontes de K, S e Mg. É bem melhor que KCl, pois não mata os microrganismos do solo e fornece de maneira equilibrada 3 macronutrientes essenciais ao algodoeiro.
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IMPORTANTE: Não misturar as caldas para tratamento de doenças (sulfocálcica e bordalesa) com o Nim ou outro inseticida, pois agem em pHs diferentes.
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Resultados:

O controle da ramulose foi muito bom em todo o cultivo, porém a ramulária apareceu nas folhas baixeiras logo que a cultura fechou, impedindo os produtos Calda Bordalesa, Bio Silício e Sulfocálcica atingir as folhas afetadas. Isso afetou as plantas, diminuindo o pegamento das maçãs baixeiras.
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Efeito da pulverização de FloraNeem (1 L/ha)


Efeito do FloraNeem sobre Spodoptera sp. em algodoeiro


Notar o acinturamento causado por dificuldade na ecdise (troca de pele)




Efeito do FloraNeem nos animigos naturais das pragas (predadores e parasitas)


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Custos dos tratamentos


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O sistema Calda Bordalesa mostrou-se viável no controle de pulgões, lagartas e bicudo, entretanto o controle da ramulária foi insuficiente após o fechamento das fileiras pelas folhas do algodoeiro.
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Houve um bom controle da ramulose e a produção estimada é de 250 @/ha. Ainda está sendo colhido e será confirmado, estes números, bem como a qualidade da fibra.
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O sistema misto iniciou-se devido a uma pulverização equivocada para controle de Spodoptera, onde foram misturados FloraNeem + Base Ca-S (sulfocálcica). Esta mistura tem pH acima de 10, o que diminui bastante a eficiência da azadiractina presente no FloraNeem. Neste momento foi utilizado em metade da área Calda Bordalesa, Nomolt e Tuval. A parti daí, foram feitas intenvenções com alguns inseticidas e os fungicidas sistêmicos para controle das doenças.
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No sistema misto, mostrou-se viável e produtivo, entretanto pode-se melhorar na escolha dos produtos e não errar nas misturas.
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No sistema convencional as plantas apresentam-se semelhantes às do sistema misto, e pouco melhores que às Calda Bordalesa no aspecto de produção do baixeiro. A expectativa de produção é de 270@/ha.
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O sistema Calda Bordalesa (fitossanitário) mostrou-se vantajoso, porém há necessidade de melhorias no sistema de adubação e manejo da nutrição da planta como um todo. Adubação com organomineral, uso de pós de rocha, húmus solúvel, biofertilizantes poderão incrementar e melhorar a performance produtiva e tornar o sistema Calda Bordalesa ainda mais vantajoso e seguro para o produtor.
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O sistema Calda Bordalesa mostrou que é possível produzir algodão sem uso de agrotóxicos e substâncias nocivas ao ambiente e homem.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ácaros

Efeitos de extratos de sementes de Nim obtidos com diferentes solventes foram consideravelmente muito mais tóxicos ao ácaro fitófafo Tetranychus cinnabarinus do que ao ácaro predador Phytoseiulus persimilis.

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(%) de Mortalidade de fêmeas de Tetranychus cinnabarinus (Tc) e Phytoseiulus persimilis(Pp) causado após 1 hora de aplicações de extratos de Nim (smentes moídas) em folhas de feijão.
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100 a 200 ácaros foram utilizados, em cada 6 a 20 repetições
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ANSOUR, F. ; ASCHER, K.R.S. & OMARI, N. , 1986, In: Prpc. 3rd Int. Neen Conf., Nairobi, 577-587.
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Redução de fecundidade em fêmeas de Tetranychus cinnabarinus (Tc) e Phytoseiulus persimilis(Pp) causados por resíduos de extratos de Nim em folhas de feijão.
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Mortalidade da aranha predadora que ocorre em citrus Chiracanthium mildei, após 10 dias em que foi exposta a 48 horas em resíduos de extrato de Nim em diferentes concentrações pulverizadas em folhas de grepefruit.
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Conteúdo de nutrientes na torta de sementes de Nim utilizada como adubo:

Nitrogênio: 5,5 a 7,1%
Fósforo: 1,1%
Potássio: 1,5%
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(SINGH & SITARAMAIAH, 1970; KETKAR, 1976; VIJAYALAKSHMI at al. 1985)

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Pode-se concluir que com uma dose que causa morte e diminuição de fecundidade no ácaro fitófago Tetranychus cinnabarinus (Tc), o mesmo não ocorre com o ácaro predador Phytoseiulus persimilis(Pp), desta forma o efeito resisual dos extratos do Nim é considerado ecológico, o seja, há uma diminuição da população da praga e a população do predador que sobrevive ajuda a manter a população da praga baixa, pois agora estão em proporções equilibradas. O Nim é portanto um fitoprotetor seletivo.

Algumas Pragas e Culturas

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Alguns exemplos dos produtos nos pulgões e largatas
Efeito da pulverização de FloraNeem (óleo de neem com extrato vegetais)
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Efeito do Óleo de Nim, sobre Spodoptera sp.

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Obs: Os insetos não consegue trocar de pele ( ecdise ), olhar o anel no inseto ( foto). Com isso os insetos não passam para fase adulta. Diminuindo a postura e mata os ovos dos insetos. Impedindo a fêmea de botar ovos, rompendo o acasalamento e a comunicação sexual. Com isto diminui a infestação. Como na foto, até a morte.
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Notar o acinturamento causado por dificuldade na ecdise (troca de pele)
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ÁRVORE DO NEEM

NEEM: A ÁRVORE DA VIDA É SOLUÇÃO PARA AGRICULTORES E PECUARISTAS BRASILEIROS

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O Rei Celestial Indra, a caminho do Céu, carregava um pote cheio de Ambrosia, manjar dos Deuses que até então estava sob o domínio dos demônios. Um pouco exaltado pela conquista, Indra deixou cair um pouco do manjar sobre uma árvore – o Neem. Para a felicidade do povo indiano, a árvore, abençoada pelo Rei Celestial, ganhou poder de cura sobrenatural e passou a ser considerada a árvore da vida. Isto é o que nos diz a mitologia indiana, mas a explicação para tamanho sucesso vem dos cientistas, que chegaram ao princípio ativo do Neem, o azadirachta.
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Presente em todas as partes da árvore - da raiz ao fruto nada é desperdiçado. – o azadirachta que se encontra na casca é remédio para febre, reumatismo e dores lombares; o do óleo é usado no tratamento de tétano, urticária, eczema, epsorise e nos estágios iniciais da lepra; o suco de folhas do Neem é usado para expelir lombrigas, curar icterícia, e doenças da pele; os pequenos galhos da árvore são usados em muitas comunidades até mesmo como escovas de dente descartáveis que ajudam na preservação dos dentes e, como é parente do mogno, sua madeira serve para a fabricação de móveis.
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Mas sua grande contribuição para a humanidade tem sido seu uso como um pesticida natural. Ao contrário dos agrotóxicos sintéticos, o Neem oferece controle efetivo de insetos e pragas que prejudicam a lavoura. E o melhor: o azadirachta não afeta o meio ambiente, o que faz com que o Neem seja um ótimo aliado na recuperação do solo. O Neem pode resistir à aridez, não necessitando de muita água ou nutrientes, e não é atacada por cupim, fungos ou outros parasitas naturais. Além da lavoura, a pecuária também se beneficia quando o gado é tratado com o princípio ativo do Neem.
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O Neem é uma árvore frondosa e pode alcançar 30 metros de altura e 2,5 m de circunferência. Seus galhos formam coroas de até 10 m de diâmetro, com folhas em abundância, exceto em períodos de seca prolongada. Seu tronco, geralmente reto e curto, tem uma casca grossa, forte e enrugada. As raízes penetram profundamente no solo. As pequenas flores, brancas e bissexuais, nascem em cachos e seu aroma, parecido com o do mel, atrai as abelhas. Seu fruto é macio e mede em torno de 02 (dois) cm de comprimento, com uma polpa doce envolvendo a semente. É o miolo da semente que fornece o insumo mais usado para a produção de pesticida. A árvore do Neem começa a produzir frutos num período de 03 a 05 anos, tornando-se completamente produtiva em 10 anos. Esta árvore pode viver até 200 anos.
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Pouco difundida no Brasil, a árvore do Neem está, aos poucos, sendo reconhecida por agropecuaristas. E, há um ano, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento agroindustrial, sem prejudicar o meio ambiente, surgiu o FLORANEEM.

Folha de Neem

O neen vem sendo utilizado também com resultados surpreendentes na pecuária. Adicionada ao sal mineral tem sido muito eficiente no controle de ectoparasitos.

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Em um determinado período após o inicio do tratamento com o neen, o principio ativo passa a circular na corrente sanguínea dos animais e parasitos que se alimentam do sangue passam a sofrer os efeitos negativos do neen ao seu organismo.
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As larvas do Berne ( Dermatobia hominis ), ao se alimentarem dos tecidos contendo os princípios ativos do neen também se contaminam e dias depois acabam morrendo.
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A mosca-do-chifre ( Hematobia irritans ) é outro ectoparasito que também é facilmente controlado com o neen.
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As larvas do referido inseto sugam o sangue contendo os princípios ativos do neen e morrem.
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Modo de Utilização

Gado leiteiro: 250g para cada saca de 25Kg de Sal mineralizado. 2 kg de folha para 1 tonelada de Ração.
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Torta de Neem

A Torta de Neen vem sendo utilizada também com resultados surpreendentes na pecuária. Adicionada ao sal mineral em uma proporção de 1 a 2% (p/p) tem sido muito eficiente no controle de endo e ectoparasitos.

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Em um determinado período após o início do tratamento com a torta, o princípio ativo passa a circular na corrente sanguínea dos animais, e parasitos que se alimentam do sangue passam a sofrer os efeitos negativos do nim em seu organismo (maiores informações verificar no artigo que fala dos modos de ação do nim). Em torno de cinco dias após serem contaminados, os carrapatos (Boophilus microplus) começam a secar e acabam morrendo no corpo dos animais. As larvas de berne (Dermatobia hominis), ao se alimentarem dos tecidos contendo os princípios ativos do nim também se contaminam e dias depois acabam morrendo. A mosca-do-chifre (Hematobia irritans) é outro ectoparasito que também é facilmente controlado com a torta de nim. As larvas do referido inseto sugam o sangue contendo os princípios ativos do nim e morrem. O princípio ativo é ainda eliminado nas fezes dos animais e acaba matando as larvas da mosca que faz a oviposição no bolo fecal.
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Os resultados mais concretos podem demorar um pouco a aparecer, e dependerão do nível de infestação dos animais, do tamanho da área e das condições climáticas. Normalmente os resultados começam a aparecer em torno de vinte e cinco dias após o início dos tratamentos, mas em alguns casos, podem levar mais de setenta dias. Quando se chega ao equilíbrio, os animais terão baixíssima infestação de ectoparasitos.
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O controle de endoparasitos também é possível, porém a quantidade de torta de nim a ser ministrada tem que ser um pouco maior. Esse procedimento é mais recomendado para animais que estão em fase de terminação, que não serão usados para fins reprodutivos. Estrada & López (1998) verificaram que a torta de nim ministrada a bezerros (5 g/animal) tem mostrado bons resultados como vermífugo.
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O uso em conjunto de torta e óleo de nim tem apresentado eficiência muito maior que o uso dos produtos isoladamente. Tratamentos curativos podem ser feitos com pulverizações de OLEO de NEEN a 2% nos animais. Os resultados serão mais rápidos, e essas pulverizações devem ser feitas com intervalos médios de 20 dias, dependendo do grau de infestação e/ou reinfestação.
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A torta de nim pode também fazer parte da composição da ração de animais em confinamento ou para trato de vacas leiteiras. Deve-se utilizar no máximo 2g de torta/animal/dia.
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Segundo testemunhos de alguns produtores: "depois do uso da torta do neen não retiram nenhum berne dos animais. Os animais acostumaram tanto com a torta, que diariamente vêm aos cochos para comer, inclusive animais jovens, a partir de quatro dias de idade. E os resultados são tão surpreendentes que dá pra ver sem maiores problemas, meus animais têm um excelente estado sanitário". Fotos de uma das propriedades podem ser vistas nas figuras abaixo.
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Os resultados têm chamado a atenção de pecuaristas em todo o Brasil. Em experimento realizado na Chapada dos Guimarães (MT). Os resultados obtidos no controle de ectoparasitos usando a Torta de Nim foram semelhantes aos resultados obtidos com um produto comercial largamente utilizado para esse fim, com a vantagem de ter custado menos de 1/3 desse último.
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Cabe ressaltar que os animais que estavam sendo tratados com a Torta de Neen tiveram a menor perda de peso (queda de 1,36%), sendo seguido pelos animais que foram tratados com o produto comercial (queda de 2,2%) e testemunha (queda de 4,07%). Essa menor perda de peso apresentada nos animais que foram tratados com Torta de Nim se deve ao fato do produto ter em sua composição bons teores de nitrogênio, servindo como substrato para o desenvolvimento da flora ruminal, proporcionando aos animais um melhor aproveitamento das pastagens fibrosas.
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Outro fator muito importante é que o tratamento de ectoparasitos usando a Torta de Nim foi comparado ao tratamento com produto comercial em termos de eficiência, com a vantagem de ter custado 1/3 desse último. Nas figuras a seguir são apresentadas algumas fotos da pesagem dos animais antes do início do experimento.
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Pelo exposto, chega-se à conclusão de que a Torta de Nim é uma alternativa viável economicamente, de fácil manejo (fácil de misturar e de servir aos animais, além de não haver a necessidade de prender os animais para fazer o tratamento), e acima de tudo, ecologicamente correta.
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Alguns cuidados devem ser tomados, aos quais cita-se:
1) O produto deve ser mantido fechado e armazenado em local seco e abrigado do sol e fontes de calor;
2) Após misturado com o sal, deve ser consumido em no máximo 60 dias, pois a partir daí se inicia o processo de oxidação, e o produto começa a perder a qualidade;
3) Deve ser misturada na proporção recomendada;
4) Quando for fazer a mistura no sal proteinado, ajustar a quantidade a misturar de forma que um animal consuma no máximo 2 g Torta de Neem por dia.
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NAGRENEEM

Com extratos vegetais

NagreNeem é um produto natural, e produzido a partir do estrato de Nim Indiano e outros insumos naturais, e que, com a extração da Azadaractina um dos componentes do NagreNeem, quando utilizado, é de amplo espectro, no combate a pragas e insetos na agricultura e pecuária. Eficiente inseticida, pesticida, bactericida, fungicida e acaricida.
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Produto apropriado para uso na agricultura conforme instrução normativa do ministério da agricultura lei de nº 007, de maio de 1999.

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Produto Certificado Apan (Associação dos Produtores de Produtos Naturais, sobre o nº 002 de 2005)

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Produto tradicionalmente conhecido em vários países no combate as pragas, e presentes em vários seguimentos no Brasil
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Na Agricultura

Combate a maioria das pragas e insetos das culturas, tais como: pulgões, cigarrinhas, cochonilhas, lagartas (cartucho, espiga, solo), moscas (branca, minadora, das frutas), caruncho, brocas dos frutos, vaquinhas, manchadores, tripés, ácaros, traças, traça da batata, bicho mineiro, minadora dos citros, percevejos, elasmopolpus, bicho -bolo, leprose, cupim de solo, ferrugem asiática, mancha angular, antracnose, oidio, míldio, pinta-preta e etc.
NagreNeem controla aproximadamente 200 pragas na agricultura.
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Na Pecuária

Bernes, carrapatos, moscas e sarna, podendo também ser utilizado em bicheira e inflamações de casco.
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Atenção

Importante salientar que o NagreNeem, como a maioria dos produtos naturais, não possui efeito nocaute sobre as pragas, ou seja, não provoca sua morte imediata. Sua ação começa horas após a aplicação, podendo se prorrogar por até vários dias. Isto porque, o NagreNeem atua seletivamente em cada tipo de inseto, atingindo suas funções vitais de formas diferenciadas.
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Ação de combate do NagreNeem nas pagas e insetos

· Anti-alimentícia para o inseto, ou repelência; ( Inibição Alimentar );
· Interrompe o crescimento do inseto por provocar distúrbios na ecdise (troca de pele do inseto);
· Provoca distúrbios fatais nos insetos adultos, caso em que nas fases jovens se alimentem de plantas tratadas;
· Diminui a postura e mata os ovos dos insetos; impedindo a fêmea de botar ovos, rompendo o acasalamento e a comunicação sexual;
· Nematicida, reduz a população de nematóides filófagos;
· Com extrato das folhas, inibe produção de aflotoxinas;
· Bactericida inibe crescimento de algumas espécies de bactérias.
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Composição

Neem (folhas, tortas de semente e Óleo (Azadirachta), Timbó (Retenona), Piretro Natural (Crisântemo), Extrato Vinagre.
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Modo de Usar

· Como preventivo: 1 litro de NagreNeem para cada 150 litros de água.
· Como curativo: 1 litro de NagreNeem para 100 litros de água dependendo a infestação.
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Importante

Coloque sempre a água, e depois o NagreNeem, e também pode ser misturado aos principais nutrientes foliares do mercado. O NagreNeem reduz o PH da calda e nutri e aumenta a resistência sistêmica a doenças e pragas.
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Cuidados

Não utilizar o NagreNeem nas horas quentes do dia.
Não aplicar com produtos alcalinos (a base de cobre, zinco e etc...).
Não deixar o produto no sol.
Agite antes de usar
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Observação

Não polui o meio ambiente e nem traz risco a saúde dos seres humanos e de animais de sangue quente.
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Apresentação

Embalagem de 100ml, 1, 5 e 25 litros.
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Extrato Plus - Pirolenhoso

Redutor de pH de caldas agrícolas
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Características do Extrato Pirolenhoso
• Solução de ácidos orgânicos com pH próximo de 2,5 e que baixa o pH da água de pulverização;
• Extrato Pirolenhoso isento de alcatrão;
• Potencializa a ação dos defensivos;
• Facilita a absorção de nutrientes;
• Desde que usado de forma contínua e preventiva, ativa os mecanismos de defesa das plantas
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Coloração: amarelo típico de chá
Odor: defumado, fumaça pH: 2,5 + 0,2 ;
Índice de Refração: acima de 5º Brix
Densidade: entre 1007 e 1020 mg/mL
Condutividade elétrica: maior que 3
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Efeito do Extrato Plus no pH da água
Preparo de Caldas
Encha o tanque do pulverizador com água, com fita indicadora ou medidor, determine o pH inicial, adicione o Extrato Pirolenhoso até atingir o valor de pH recomendado depois acrescente o defensivo. Misture e confira o pH final, corrija se necessário, adicionando pequenas quanti- dades de Extrato Pirolenhoso. O gráfico mostra exemplo de volume necessário de Extrato Pirolenhoso. Se for utilizar um agrotóxico cujo pH ideal de ação é de 4, coloque de 200 a 250 mL para 100 L de água. Se for utilizar um inseti- cida cujo pH ideal é de 5, coloque 50 a 100 mL para 100 L de água.
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Compatibilidade
G garantida para a maioria dos defensivos. Extrato Pirolenhoso não é compatível com calda bordalesa, sulfocálcica, viçosa, viça café e produtos que necessitem de pH alcalino para uma melhor ação. Quando misturado com herbicidas, evitar misturas com micronutrien-tes. Em caso de dúvida, consulte nossos técnicos ou faça pequenos testes antes.
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Limite de dosagem
Recomenda-se não usar mais de 1 L para cada 100 Litros de calda, ou seja, usar no máximo a 1% e não 1 L/ha. Extrato Pirolenhoso é um tratamento da água da pulverização. Composição: 5% ácidos carboxílicos (acético, propiônico e fórmico) e 3% substâncias fenólicas (siringóis, guaiacóis).
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Apresentação
Frascos de 5, 20 e 50 litros.
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Se observar depósitos do frasco, adicione água, agite e incorpore à calda sempre passando anteriormente pelo filtro do pulverizador.
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